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quinta-feira, 14 de julho de 2011

Quem foi Antônio Houaiss

Antônio Houaiss foi professor, filólogo e diplomata. Nasceu em 15 de outubro de 1915, no Rio de Janeiro e faleceu em 07 de março de 1999. eleito em 1º de abril de 1971 e  ocupou a cadeira de nº 17 , na Academia Brasileira Letras, da qual foi presidente em 1996. Bacharel e Licenciado em Letras Clássicas pela Faculdade Nacional  de Filosofia da Universidade do Brasil (1942), Sempre se dedicou à língua portuguesa. Foi membro examinador de português de vários concursos promovidos pelo DASP.

Membro da  Academia Brasileira de Filologia, eleito em 1960. Foi  membro da Comissão para o Estabelecimento de Diretrizes para o Aperfeiçoamento  de Ensino/Aprendizagem da Língua Portuguesa, instituída pelo Decreto nº 91.372 de 26 de junho de 1985.

Exerceu o cargo de Delegado do Governo Federal para proceder nos países de língua oficial portuguesa (Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe),  recebeu o convite de presença à realização do Encontro para Unificação Ortográfica da Língua Portuguesa (janeiro-fevereiro de 1986), foi membro da delegação brasileira no Encontro para Unificação da Língua Portuguesa, realizado no Rio de Janeiro de 6 a 12 de maio de 1986.

Em 1988, organizou o Congresso Internacional de Tradutores, realizado no  Instituto Internacional de Cultura (Campos - RJ), tendo sido o vice-presidente e o secretário-executivo do Encontro.

Ministro da Cultura do Governo Itamar Franco, em 1993; foi membro do Conselho Nacioanl de Política Cultural, do Ministério da Cultura(1994-1995) de que foi vicepresidente  e renunciou dessa qualidade em abril de 1995. Em 1996, foi Presidente da Academia Brasileira de Letras. 


Fonte:http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=203&sid=200

terça-feira, 12 de julho de 2011

Defesa do Ensino da Gramática Normativa

A questão que devemos levantar não é se devemos ou não ensinar a Gramática Normativa,  mas  qual abordagem devemos ter em sala de aula. O Prof. Claudio Moreno escreveu em seu sitio:"A reação contra o livro do MEC não era um repúdio ao saber dos linguistas, mas sim um recado ao que eles insistem em não ouvir:não é isso que esperamos da Escola".  Realmente, o Prof. Claudio Moreno defende muito bem a posição dos professores de língua portuguesa em relação à sua função. Ele deixa isso bem claro quando diz: "O linguista trabalha para expandir os limites da teoria dedicando-se a analisar e observar os fatos da linguagem para melhor entendê-la; o seu compromisso é com a ciência.  Pois nós, professores de português, não somos nem pretendemos ser cientistas. Longe disso, o compromiso  que temos é com a cultura... É por causa disso que o professor de português, ao contrário do linguista, jamais poderá abandonar esta perspectiva cultural e histórica" (Veja mais no Sítio http://wp.clicrbs.com.br/sualingua/2011/07/02/o-livro-do-mec-3/).

Muito interessante a colocação do Prof. Claudio Moreno porque os linguistas afirmam que a  Gramática Normativa ensina  uma  língua de prestígio, mas acho que eles precisam rever esse conceito. O que os artistas falam acaba sendo seguido pelo povo por causa do prestígio: eles são artistas.  Acabam ditando um modismo linguístico que se torna língua de prestígio. A Gramática Normativa não ensina esse tipo de "prestígio", por isso, afirmamos  que os linguistas entram no campo do ensino na escola quando o que deveriam  se ater às pesquisas ciêntíficas, seu maior contributo.  A escola deve sim, ensinar a Gramática Normativa. A diferença deve ser na abordagem , pois quem vai à escola tem direito e se apropriar da língua culta pelo apredizado esperado nas escolas. Mais uma vez, citamos o Sitio do  Prof. Claudio Moreno: "Dizer que a estrutura de um cavalo é melhor do que a de um cabrito não tem o menor sentido para um cientista  que estuda os seres vivos, mas tem todo o sentido para quem precisa usar o animal como montaria". É assim que deve ser vista a questão entre a linguística e o ensino da Gramática Normativa. nas escolas.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Olimpiada da Língua Portuguesa

A Olimpiada da Língua Portuguesa foi iniciada em 2002 que só alunos do 5º e 6º anos. Mas só se extendeu a partir de 2008 , com a participação do MEC, quando alunos do 7º e 8º ano e do Ensino Médio,  começaram a fazer parte dela juntamente com os alunos do 5º e 6º anos.  A partir de então, a Olimpiada da Língua Portuguesa passaram a ser bi-anuais. Em 2008 houve a 1ª edição das Olimpiadas, mas, em 2009, houve a capacitação dos professores. Em 2010 houve a 2ª  edição da Olimpiada da Língua Portuguesa.  Agora em 2011, temos a capacitação dos professores mais uma vez.

Portugal adota o Acordo Ortográfico

No dia 9 de dezembro de 2010, o Conselho de Ministros aprovou a Resolução que oficializa a entrada em vigor do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa nas escolas de Portugal. A partir de setembro de 2011, será a vez das escolas e no dia 1º de janeiro de 2012, será a vez dos órgãos do Governo.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Prof° João Malaca Casteleiro e o VOLP


Quando já estava tudo certo para que os portugueses tivessem um Vocabulário Ortográfico, a Academia das Ciências de Lisboa encarregou o acadêmico João Malaca Casteleiro que coordenou o trabalho científico do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, lançado pela  Porto Editora em outubro de 2009.

O Prof. João Malaca Casteleiro é Licenciado em Filologia Românica pela  Universidade de Lisboa, onde mais tarde se Doutorou em Linguística.  Foi diretor do Centro de Linguística da Universidade de Lisboa,  conselheiro científico do Instituto Nacional de Investigação Científica.

O Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa é uma contribuição do Prof. João Malaca Casteleiro ao povo de Portugal e aos demais falantes da língua portuguesa.

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