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quarta-feira, 25 de julho de 2012

Certificado de Proficiência em Português


O Cerificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeira (Celp-Bras) é conferido a estrangeiros com desempenho satisfatório em teste padronizado de português.

O exame é aplicado no Brasil e em outros países pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - INEP, com o apoio do Ministérios das Relações Exteriores. Internacionalmente, o Celp-Bras é aceito em firmas e em instituições de ensino como comprovação de competência na língua portuguesa e, no Brasil, é exigido pelas universidades para o ingresso em graduação e em programas de pós-graduação.

Outorgado pelo MEC, o Celp-Bras é o único certificado brasileiro de proficiência em português como língua estrangeira reconhecido oficialmente. É conferido em quatro níveis: intermediário, intermediário superior, avançado e avançado superior.

Fonte: http://www.dce.mre.gov.br/estrangeiros/CELPEBras.html

Portugal Promove a Língua Portuguesa



Uma parceria para promover ações culturais, educativas e científicas por universidades portuguesas e outras instituições portuguesas na República Popular da China foi assinada ontem (24/07/2012), na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.

A parceria envolve o Instituto Camões e várias universidades portuguesas, visando uma colaboração "coordenada e otimizada" para a promoção da língua e da cultura portuguesas na China.

No âmbito do protocolo, os parceiros vão trocar informação regular sobre as atividades que desenvolvem naquele país, em articulação com as universidades e instituições chinesas.

O acordo prevê reforço e consolidação das ações de cooperação com as universidades chinesas, a realização de cursos e outras atividades formativas dirigidas sobretudo a docentes chineses, e a investigação sobre o ensino e a aprendizagem do português como língua estrangeira na China.

Também visa criar guias do professor sobre a metodologia do ensino do português naquele país, o apetrechamento bibliográfico de instituições de ensino superior e de investigações na China, e a criação de um sítio na web que apoie as atividades de formação de docentes chineses.

Fone: http://iilp.wordpress.com/

sábado, 21 de julho de 2012

Preocupação com a escrita dos estudantes


Durante algum tempo os professores de português têm se preocupado com o que os alunos escrevem, e alguns linguistas, por sua vez, fazem sucesso com com esses estudantes por serem defensores das variantes linguísticas.

Não é o linguista que está em sala de aula. As implicações dos linguistas devem se ater ao ambiente acadêmico. O que piora a situação é que pessoas graduadas em curso superior de computação acabam escrevendo mal e utilizando um nome renomado para sustentar a sua ignorância da escrita, quando deveria procurar assimilar a variedade padrão.

Numa pesquisa da Unesp foi constatado que alguns alunos escrevem "Serca de", "espozo", "concerteza", "centido", "poriso" e "eis namorado". Apesquisa foi feita na rede pública de ensino em Rio Preto com 539 alunos da 5ª a 8ª.

A linguista Liciani Ester Tenani, coordenadora da pesquisa, afirma: "São palavras comuns, de uso frequente, que deveriam ser escritas corretamente nesta etapa do ensino, conforme pregam os Parâmetros Curriculares Nacionais". Noutro trecho ela afirma: "Se o aluno não tem o domínio da forma culta, acaba transpondo termos como 'fexado' para situações que requerem o uso correto da língua, como uma redação escolar".

Luciani Ester Tenani:

Bacharela em Linguística pela Universidade Estadual de Campinas (1990-1993).
Mestra em Linguística pela Universidade Estadual de Campinas (1994-1996).
Doutora em Linguística pela Universidade Estadual de Campinas (1996-2002).

Já Maria Izabel Azevedo Noronha, integrante do Conselho Nacional de Educação, diz: "Hoje o aluno lê cada vez menos. E não há regra preestabelecida que ensine a escrever corretamente, ele precisa se familiarizar com as palavras, e isso só se faz lendo". Afirma ainda que outro culpado pelos erros cometidos pelo aluno é o uso distorcido da língua nas redes sociais e no bate-papo.

Maria Izabel Azevedo Noronha:

Graduada em Letras pela Universidade Metodista de Piracicaba (1982-1985).
Mestra em Letras pela Universidade Metodista de Piracicaba (1992-1995).


Fonte: http://www.diarioweb.com.br/novoportal/Noticias/Educacao/61747,,Estudantes+levam+nota+zero+em+gramatica+e+ortografia.aspx

Brasileiro contra o Acordo Ortográfico




O Professor Paulo Franchetti é graduado em Letras pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Leras de Araraquara. Especialista em Literatura Brasileira pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Mestre em Teoria Literária pela Universidade Estadual de Campinas. Doutor em Literatura Portuguesa pela Universidade de São Paulo. Professor titular do Departamento de Teoria Literária do Instituto de Estudos da Linguagem da Universidade Estadual de Campinas.

Numa entrevista ele explicou:

"O Acordo Ortográfico é um aleijão. Linguisticamente malfeito, politicamente mal pensado, socialmente mal justificado e finalmente mal interpretado. Foi conduzido aqui no Brasil de modo palaciano: a universidade não foi consultada, nem teve participação nos debates (se é que houve debates além dos que talvez ocorram durante o chá da tarde na Academia Brasileira de Letras), e o governo apressadamente o impôs como lei, fazendo com que um acordo para unificar a ortografia vigorasse apenas aqui, antes de vigorar em Portugal. O resultado foi uma norma cheia de buracos e defeitos, de eficácia duvidosa. Não sei a quem o acordo interessa de fato. A ortografia brasileira não será igual à portuguesa. Nem mesmo, agora, a ortografia em cada um dos países será unificada, pois a possibilidade de grafias duplas, permite inclusive a construção de híbridos. E se os livros brasileiros não entram em Portugal (e vice-versa ) não é por conta da ortografia, mas de barreiras burocráticas e problemas de câmbio que tornam os livros ainda mais caros do que já são no pais de origem. E duvido que a ortografia seja uma barreira comercial maior do que a sintaxe e o ai-meu-deus da colocação pronominal. Mas o acordo interessa, é claro, a gente poderosa. Ou não teria sido implantado contra tudo e contra todos..."

(17/02/2012)
Fonte: http://abemdanacao.blogs.sapo.pt/671479.html    

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Iniciativa Legislativa de Cidadãos contra o Acordo



No dia 12 de julho de 2012, a Comissão de Educação, Ciência e Cultura esteve em reunião extraordinária para ouvir pessoa que subscreveram a Iniciativa Legislativa de Cidadãos contra o Acordo Ortográfico.

Na audiência presidida pelo deputado Pedro Pimpão, cada um dos subscritores da Iniciativa Legislativa de Cidadãos teve a apresentar a sua perspectiva sobre o impacto extremamente negativo do Acordo Ortográfico de 1990 e sobre a forma como esses mesmos representantes da opinião generalizada da maioria do povo português, continuam a lutar persistentemente até que seja corrigido este erro, e a revogação do referido Acordo Ortográfico.

Foram os subscritores:

Maria do Carmo Vieira:

Licenciada em Filologia Românica e Mestra em Literaturas de Viagens.
Dedica-se ativamente às questões relacionadas com a defesa da Cultura, da Educação, do Ensino Público e da Língua Portuguesa, intervindo regularmente em debates e entrevistas na televisão, nas rádios e nos jornais.


Teolinda Gersão:

Estudou Germanística Romanística e Anglística, nas Universidades de Coimbra, Tübingen e Berlim.
Foi Leitora de Português na Universidade de Berlim,, assistente na faculdade de Letras de Lisboa e depois ensinou Literatura Alemã na Universidade Nova de Lisboa.

Hermínia Castro:

Bióloga, morou em Aveiro e Londres é Tradutora.


Pedro Afonso:

Tem 22 anos e estuda no Instituto Superior Técnico, da Universidade Técnica de Lisboa.

João Ricardo Dias:

Estudante de Engenharia Informática da Universidade do Algarve.
Autor do Firefox contra o Acordo Ortográfico.

João Pedro Graça.

Fonte: http://ilcao.cedilha.net/?p=6527

terça-feira, 17 de julho de 2012

Mais uma sobre o Acordo Ortográfico em Portugal



O professor da Faculdade de Direito de Lisboa, Ivo Miguel Barroso, defende que a Assembleia da República deve aprovar uma norma que desvincule o Estado português do Acordo Ortográfico em vigor. Ivo Miguel Barroso defende essa posição numa fundamentação de queixa contra o Acordo Acordo, que entrega esta semana na Provedoria da Justiça.

"A Assembleia da República deve repor a normalidade violada, operando um autocontrole de validade, fazendo aprovar um ato que, reconhecendo a inconstitucionalidade das normas contidas no Acordo Ortográfico e, também, na Resolução parlamentar nº 35/2008, retire a eficácia a essa, auto-desvinculado o Estado português"lê-se no documento a que a Lusa teve acesso.

Ivo Miguel Barroso argumenta também que os "cidadãos gozem direito de resistência" ao acordo, referindo ao artigo 21 da Constituição Portuguesa, e também "de objeção de consciência e do direito genérico de desobediência à normas constitucionais'.

Numa fundamentação de 275 páginas, o professor da faculdade lisboeta apresenta argumentos pelo "demérito do Acordo Ortográfico pela violação de regras extra-jurídicas da variante do português de Portugal".

Segundo Barroso, o "Acordo Ortográfico não se assenta em nenhum consenso alargado" e "não serve o fim a que se destina - a unificação da língua portuguesa". Afirma ainda o docente de direito que há "múltiplos reparos que podem ser feitos, do ponto de visa das formulações".

No seu entender, " o Acordo Ortográfico é um texto cheio de vulnerabilidade no domínio ortográfico" e "a aplicação do Acordo Ortográfico cria palavras homógrafas, fazendo com que palavras distintas sejam  confundidas"

Fonte: http://expresso.sapo.pt/professor-de-direito-diz-que-parlamento-deve-desvincular-portugal-do-acordo-ortografico=f739933

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Coleção Pasquale Explica




Uma coleção que aborda vários aspectos interessantes para uma consulta rápida de um modo bem didático e simples, Coleção Pasquale Explica traz pontos que muitos têm dúvidas.  O trabalho do professor apresentador do Programa Nossa Língua Portuguesa, nas referida coleção é apresentado em uma linguagem como se o leitor estivesse conversando com o autor.

1 - Ortografia  2 - Acentuação 3- Pontuação - vírgula e outros sinais  4 -Verbos  5-  Análise sintática

6- Emprego de pronomes  7- Concordância 8 - Regência  9 - Crase  10 - Redação 11- Interpretação de textos  12 - Dificuldades da língua portuguesa

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