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sábado, 12 de setembro de 2015

Suma Gramatical da Língua Portuguesa


Em suas 800 páginas, a Suma Gramatical da Língua Portuguesa - Gramática Geral e Avançada,reflete toda a experiência de seu autor no manejo e no ensino da nossa língua.

A Suma Gramatical da Língua Portuguesa - Gramática Geral e Avançada, não só reafirma a necessidade imperiosa da Gramática e seu caráter essencialmente  normativo,mas aprofunda-se solidamente em seus pressupostos teóricos, a fim de fazer frente tanto aos numerosos ataques que lhe movem  como às próprias debilidades da tradição gramatical.

O autor: Carlos Nougué é Professor de Filosofia, de Tradução e de Língua Portuguesa. Tradutor de Filosofia, Teologia e Literatura (do latim, do francês, do espanhol e do inglês). Lexicógrafo, ganhador  do Prêmio Jabuti de Tradução/1993 e finalista do Prêmio Jabuti/2005 pela traduçãode D. Quixite da Mancha,de Miguel de Cervantes (edição oficial do quarto centenário da edição príncipes).
Já traduziu autores como Cícero, Santo Agostinho, Santo Tomás de Aquino, G.K Chesterton,Louis Lavelle, Xavier Zubiri.

Oocupou a cadeita de Língua Portuguesa e Tradução Literária durante mais de nove meses numa pós-graduação (UFG).

OAB reúne especialistas em acordo ortográfico

28/08/2015
Brasília – A OAB Nacional sediou nesta quinta-feira (27) audiência pública sobre o Novo Acordo Ortográfico, previsto para entrar em vigor em 2016. No evento, que contou com a presença de especialistas na língua portuguesa, foram feitas críticas ao texto elaborado pelos países signatários, principalmente quanto à clareza das regras e como será o impacto na educação do Brasil.
Organizado pelo membro da OAB-GO Carlos André Nunes, a audiência pública teve como convidados a senadora Ana Amélia e os professores Pasquale Cipro Neto e Ernani Pimentel. Os estudiosos são membros de Grupo Técnico do Senado para o Novo Acordo Ortográfico.
O representante da Ordem abriu o evento com uma explicação acerca da importância e do impacto do acordo, trazendo aos presentes os aspectos jurídicos que incidem sobre a língua portuguesa. “É uma questão de direito público o bom aprendizado da norma culta da língua, que está prevista na Constituição Federal e em diversas leis”, afirmou Carlos André.
Para o advogado, a OAB tem papel fundamental na implantação correta do acordo. “A Ordem não vai silenciar frente a um mau acordo, porque isto gerará dificuldades nos processos educacionais. O povo exige que o Brasil seja mesmo uma pátria educadora”, asseverou.
Nunes também destacou a participação da Ordem na elaboração e unificação de grafia de termos técnicos da advocacia com os demais países do acordo, com encontros com a Ordem dos Advogados Portugueses, ente outros.
A senadora Ana Amélia (PP-RS) traçou histórico das discussões sobre o Acordo Ortográfico no âmbito do Parlamento, que conseguiu o adiamento da entrada em vigor do projeto. Foram realizadas diversas audiências públicas e reuniões da Comissão de Educação, Esporte e Cultura. “Saudamos a iniciativa da OAB de realizar mais uma audiência para amadurecermos o assunto”, disse.
Um dos mais respeitados professores de português do Brasil, Pasquale Cipro Net teceu críticas ao acordo, ou como chama, “desacordo ortográfico”. “Houve correria na elaboração do texto, que carece de qualidade e precisão. Várias dúvidas foram resolvidas de forma aleatória e arbitrária. O argumento de que o acordo servirá para fortalecer o português internacionalmente não é verdade, pois várias línguas fortes, como o inglês, mantiveram suas diferenças. As diferenças não têm de ser eliminadas, mas aplaudidas. É importante que a OAB se envolva na questão, pois traz grande respaldo social”, explicou.
Para Ernani Pimentel, também especialista na língua portuguesa, é necessário que a sociedade se envolva mais no assunto, pois toda ela será afetada. “Todos precisam parar e pensar que precisamos escrever de maneira mais sensata. A educação tem que usar lógica e não memorização”, afirmou.  
Propostas

Carlos André Nunes explicou na audiência pública os problemas apontados pela OAB no Acordo Ortográfico, entre eles acentos diferenciais, a acentuação em oxítonas e paroxítonas, o uso do trema em determinadas palavras. Outro tema proposto é a melhoria das regras das iniciais maiúsculas e minúsculas de palavras como “país” e “cidade”.
Na nota técnica, a Ordem também aponta falta de clareza nas regras do hífen, além de problemas na aplicação do instrumento em termos jurídicos como “coerdeiro” e “pré-executividade”. “Propõe-se que o Vocabulário Ortográfico Geral da Língua Portuguesa possua o maior número possível de vocábulos de natureza técnica”, sugere a OAB.
Fonte: http://www.oab.org.br/noticia/28693/oab-reune-especialistas-para-debater-melhorias-em-acordo-ortografico

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