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domingo, 22 de janeiro de 2017

Acordo Ortográfico em debate


Em Portugal houve um debate no dia 9 deste mês de janeiro sobre o Acordo Ortográfico, promovido pelo PEN Club, no Goethe Institu, em Lisboa.

No Site Ciberduvida de Língua Portuguesa, temos:"o anunciado um "aperfeiçoamento" que a Academia das Ciências de Lisboa prepara e que já foram surgindo alguns tópicos: regresso à diferenciação de 'óptico-ótico' e de 'pára-para', clareza no uso dos hífens, reposição de consoantes ditas mudas (pelo menos as que permanecem no Brasil, caso de recepção-receção); ou revisão do uso dos sufixos PAN e COM". (cf. https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/artigos/rubricas/acordo/acordemos-para-desacordar-de-vez/3476).

Realmente, se aqui nossa complicação são os dicionários (nem o dicionário da ABL) que não nos trazem luz sobre o assunto, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da ABL  que entra em contradição com o texto oficial do Acordo Ortográfico, muito pior é a situação dos portugueses que, além de tudo isso, têm  o Vocabulário Ortográfico Ortográfico da Língua Portuguesa, da Porto Editora (2009), o Vocabulário Ortográfico Português, do ILTEC (2011), e o Vocabulário Ortográfico Atualizado da Língua Portuguesa da ABL, (2012).

Em outro trecho do texto do Cíberduvida de "Língua Portuguesa, lemos:"Recordando os saudosos José Pedro Machado e Vasco Graça Moura, entre tantos outros que se cansaram de argumentar contra os perigos do "monstro" que aí vinha, é possível olhar para a tentativa da ACL como confirmação clara de um falhanço: se o AO precisa de emendas, e não serão poucas, nunca deveria ter entrado em vigor no estado em que está".

Obs.: O texto é assinado pelo jornalista Nuno Pacheco

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